Numa pequena cidade da Nova Inglaterra, há mais de meio século, uma sombra desce sobre um rapazinho que brinca com os seus soldadinhos de chumbo. Jamie Morton ergue os olhos e vê um homem espantoso, o novo pastor. Charles Jacobs, juntamente com a sua bela mulher, vão transformar a igreja da comunidade. Todos os homens e rapazes estão um bocadinho apaixonados pela senhora Jacobs; as mulheres e as raparigas sentem o mesmo em relação ao reverendo Jacobs, incluindo a mãe e a irmã de Jamie.
O reverendo partilha um laço mais profundo com Jamie, que tem como base uma obsessão secreta. Quando a família Jacobs é assolada pela tragédia, o carismático pastor amaldiçoa Deus, apouca toda a crença religiosa e é banido de uma cidade em choque. Jamie tem os seus próprios demónios. Apaixonado pela guitarra desde os treze anos, toca em bandas pelos Estados Unidos, vivendo uma vida nómada de rocker em fuga da família e da sua terrível perda.
Aos trinta anos, viciado em heroína e desesperado, volta a encontrar Charles Jacobs, e as consequências deste encontro serão profundas para os dois homens. A sua ligação torna-se um pacto para lá do diabólico e Jamie descobre os vários sentidos de «despertar». Um romance rico e perturbador que se estende por cinco décadas. Um dos melhores que King alguma vez escreveu.
Numa pequena cidade da Nova Inglaterra, há mais de meio século, uma sombra desce sobre um rapazinho que brinca com os seus soldadinhos de chumbo. Jamie Morton ergue os olhos e vê…
«Teve uma infância estranha», disse Austin. «Em última análise, todas as infâncias o são», disse Mister DeLuxe. «Molero diz», disse Austin, «que a infância do rapaz foi particularmente estranha, condicionada por questões de ambiente que fizeram dele, simultaneamente, ator e espectador do seu próprio crescimento, lá dentro e um pouco solto, preso ao que o rodeava e desviado, como se um elástico o afastasse do corpo que transportava e, muitas vezes, o projetasse brutalmente contra a realidade desse mesmo corpo, e havia então esse cachoar violento do que era e a espuma do que poderia ser, a asa tenra batendo à chuva.»
«Teve uma infância estranha», disse Austin. «Em última análise, todas as infâncias o são», disse Mister DeLuxe. «Molero diz», disse Austin, «que a infância do rapaz foi…
Neste segundo volume da trilogia O Ceptro de Aerzis, as Terras da Luz voltam a estar em perigo. Morgriff recuperou novamente as suas forças e invadiu a cidade de Omnirion. A única esperança do Povo da Luz é Galaduinne, a filha de Ailura e Edínmtor, que se refugiou em Brumívium. E é ali que, com a ajuda da Senhora da Noite e das Brumas e das sacerdotisas de Névila, Galaduinne aprenderá os segredos da noite e preparar-se-á para o confronto com Morgriff.
Neste segundo volume da trilogia O Ceptro de Aerzis, as Terras da Luz voltam a estar em perigo. Morgriff recuperou novamente as suas forças e invadiu a cidade de Omnirion. A única…
A infância de Ailura foi repleta de histórias de fadas, elfos e duendes. Porém, como acontece com todas as crianças, Ailura cresceu, e aos poucos foi-se esquecendo do mundo encantado dos seus primeiros anos. Já adulta, um estranho acontecimento leva-a a um mundo no qual é confrontada com uma outra realidade bem diferente daquela que sempre conheceu. É então que percebe que a distância que a separa do mundo dos sonhos e do maravilhoso é mais ténue do que o ar que nos envolve.
A infância de Ailura foi repleta de histórias de fadas, elfos e duendes. Porém, como acontece com todas as crianças, Ailura cresceu, e aos poucos foi-se esquecendo do mundo…
Inicialmente incluído em Estrada de Santiago (1922), "O Malhadinhas" acabaria por se tornar numa das mais conhecidas obras de Aquilino Ribeiro quando foi publicado em volume autónomo em 1958 (o autor acrescentar-lhe-ia a novela Mina de Diamantes). Em forma de monólogo, a obra conta-nos a história de um almocreve, o Malhadinhas, um serrano rústico, grosseiro e matreiro, que não tem quaisquer problemas em usar a «faquinha» que traz à cintura para corrigir o que entende por injusto. Defendendo-se à navalhada e golpes de pau (e por vezes a tiro) dos inimigos com que se vai deparando ao longo dos caminhos e da vida, Malhadinhas presenteia-nos com uma série de episódios picarescos, num tom coloquial repleto de expressões idiomáticas, trazendo-nos o retrato de um Portugal esquecido.
Inicialmente incluído em Estrada de Santiago (1922), "O Malhadinhas" acabaria por se tornar numa das mais conhecidas obras de Aquilino Ribeiro quando foi publicado em volume…
Este último romance de Eça de Queirós foi publicado em 1901. Eça de Queirós julgava, ao fim da vida, que o homem só era feliz longe da civilização. É a crítica ao ambiente social e urbano de Portugal da época.
Este último romance de Eça de Queirós foi publicado em 1901. Eça de Queirós julgava, ao fim da vida, que o homem só era feliz longe da civilização. É a crítica ao ambiente social…
"Novelas do Minho" teve apenas uma edição em vida do autor, publicada entre 1875 e 1877. O 1º volume, "Gracejos que Matam", publicou-se em final de 1875. No ano seguinte foi a vez dos 2º ao 7º volumes, respectivamente, "O Comendador", "O Cego de Landim", "A Morgada de Romariz", "O Filho Natural" e "Maria Moisés". No ano seguinte publicou-se a continuação de "Maria Moisés" (8º volume), "O Degredado" (9º) e a mais conhecida das novelas, "A Viúva do Enforcado" (volumes 10 a 12).
"Novelas do Minho" teve apenas uma edição em vida do autor, publicada entre 1875 e 1877. O 1º volume, "Gracejos que Matam", publicou-se em final de 1875. No ano seguinte foi a vez…
Considerado o livro mais importante de Eça de Queirós , "Os Maias" conta a história do amor proibido entre Carlos da Maia e Maria Eduarda, que se descobrem irmãos; sendo ao mesmo tempo uma ampla crônica da alta vida social lisboeta de 1880. A tese da obra é dum desencantado pessimismo, que vai muito além do perímetro social onde a ação se desenvolve. O panorama vital da obra exala a melancolia céptica do super-civilizado, que dela escorre uma consciência de fracasso vital, da falência de todo o esforço. Todas as personagens são derrotadas, duma maneira ou de outra. Segundo a personagem João da Ega: “Todo mundo mais ou menos falha.” Isto é: falha-se sempre na vida que se planejou com a imaginação. Carlos da Mais conclui: “Não vale a pena viver.” Sem dúvida, ao ler OS MAIAS, deparamos com um universo melancólico e com certa dose de pessimismo, a mesma melancolia e pessimismo que moram dentro da alma do homem do século XXI. O romance OS MAIAS é sem dúvida comparável ao que de melhor se escreveu no gênero na Europa do século XIX.
Considerado o livro mais importante de Eça de Queirós , "Os Maias" conta a história do amor proibido entre Carlos da Maia e Maria Eduarda, que se descobrem irmãos; sendo ao mesmo…